Por que o desempenho varia entre alunos de baixo status social? Fatores escolares e domésticos associados ao desempenho em seis países da América do Sul
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.31.7092Palavras-chave:
desempenho, estratos sociais, pobreza, recursos escolares, recursos familiares, atitudes em relação à aprendizagem, América do SulResumo
Este artigo examina as condições familiares e escolares associadas às pontuações obtidas nos testes PISA 2018 por alunos de baixa renda em seis países da América do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. Ao contrário dos estudos que comparam alunos de diferentes estratos sociais, comparamos as características das escolas em que os alunos que pertencem aos estratos mais pobres alcançam pontuações mais altas em testes com aqueles em que obtêm pontuações mais baixas. Essa comparação mostra que há variações na disponibilidade de recursos educacionais no domicílio de alunos do mesmo estrato que estão associadas ao desempenho. Também existem atitudes desfavoráveis dos alunos em relação à aprendizagem (como faltar às aulas, faltar ou intimidar os colegas) que afetam a aprendizagem. Em contraste, a disponibilidade de recursos pedagógicos ou infraestrutura nas escolas e as atitudes dos professores em relação à aprendizagem não apresentam uma associação estatisticamente robusta.
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