Entre serpentes e escadas: As trajetórias de um grupo de estudantes indígenas na universidade
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.32.8210Palavras-chave:
barreiras, facilitadores, ensino superior, estudantes indígenasResumo
Os estudantes indígenas representam 1% das matrículas do ensino superior no México. A exclusão a que têm sido submetidos constitui um problema estrutural em que se combinam fatores internos e externos ao sistema educacional. Neste trabalho, abordamos as barreiras e facilitadores para alunos universitários de origem indígena. A pesquisa baseou-se na etnografia colaborativa e, para o trabalho empírico, realizamos entrevistas em profundidade com uma amostra de estudantes indígenas da Universidade Nacional Autônoma do México. Em seus testemunhos, os jovens apontam três tipos de barreiras: econômicas, acadêmicas e atitudinais, com consequências tanto para sua aprendizagem e aproveitamento escolar, quanto para as chances de se sentirem inseridos na universidade. No entanto, ao mesmo tempo, destacam a existência de alguns apoios, tanto a nível institucional, como dos seus familiares, colegas e professores. Concluímos que a situação vivida pelos jovens indígenas é complexa, devido aos múltiplos obstáculos que têm de superar, e por isso há a importância de fortalecer as ações institucionais para identificar as necessidades dos estudantes e melhorar suas condições educativas.
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