Educadores Do ProJovem Urbano: Quem São Esses Novos Atores Da EJA?

Autores

  • Diógenes Pinheiro Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Luiz Carlos Gil Esteve Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Miguel Farah Neto

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.v22n67.2014

Palavras-chave:

Educação de Jovens e Adultos, Políticas públicas, ProJovem Urbano, Educadores

Resumo

Iniciativa voltada aos jovens brasileiros mais conhecida pela população, o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem Urbano foi instituído em 2005, em caráter emergencial e experimental, como uma das ações implantadas pelo governo federal para a conformação de uma Política Nacional de Juventude. Em 2012, após sete anos sob gestão da Secretaria Nacional de Juventude, passou à coordenação do Ministério da Educação, incorporando-se à área da educação de jovens e adultos. Nesse contexto, torna-se fundamental conhecer os educadores que, até então, nele atuaram: quem são? Que diferenças existem entre eles e os demais docentes? Quais as proximidades e os afastamentos em relação a outras experiências? Buscando responder a tais questões, este estudo tem por base dados coletados em 2009, em 11 estados, com uma amostra de 419 educadores. Dentre seus achados, destaca-se o fato de, em sua quase totalidade (97,8%), possuírem ensino superior. Além disso, 64,9% cursaram alguma pós-graduação. Considerando que 74,9% lecionam há menos de 10 anos, tem-se um quadro docente qualitativamente mais apurado que aquele historicamente vinculado a essa modalidade educacional. Para tanto, as condições de implantação do Programa, quanto à seleção e à preparação dos professores, podem representar diferencial significativo. Saber mais sobre esses sujeitos constitui caminho para o entendimento de importantes aspectos da empreitada desenvolvida pelo governo quando da criação do ProJovem, podendo oferecer subsídios para a qualificação e/ou redefinição do Programa, hoje uma das principais políticas públicas de EJA do país.

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Biografia do Autor

Diógenes Pinheiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

O autor é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (IFCH/UNICAMP) e tem experiência em pesquisa na área de Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em educação popular e movimentos sociais, políticas públicas de juventude. Coordena programas de extensão em comunidades populares e sobre ações afirmativas no ensino superior. Desde 2011, é Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UNIRIO e, desde 2013, coordenador da área temática de educação da regional sudeste do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX).

Luiz Carlos Gil Esteve, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

O autor é Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem experiência na área da Educação, com ênfase em Sociologia, atuando em pesquisa e avaliação de políticas públicas de juventude, programas governamentais, educação básica e financiamento da educação. Atualmente, entre outras atividades, participa, em ação conjunta da Unirio e da UFBA com a Secretaria Nacional de Juventude, do processo de implantação do Programa Estação Juventude. 

Miguel Farah Neto

O autor é Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e tem em experiência em pesquisa e avaliação na área de Educação, com ênfase em Educação de Jovens e Adultos, Educação a Distância, Políticas Públicas de Juventude, entre outras. Atualmente, desenvolve trabalhos de formação de formadores e gestores do ProJovem Urbano, em ação conjunta da Unirio com o Ministério da Educação/SECADI. Participa, ainda, em ação conjunta da Unirio e da UFBA com a Secretaria Nacional de Juventude, do processo de implantação do Programa Estação Juventude.

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Publicado

2014-06-30

Como Citar

Pinheiro, D., Esteve, L. C. G., & Farah Neto, M. (2014). Educadores Do ProJovem Urbano: Quem São Esses Novos Atores Da EJA?. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 22, 67. https://doi.org/10.14507/epaa.v22n67.2014

Edição

Seção

Educação de Jovens e Adultos; aprendizagem no século 21