Política de Avaliação do Educador que Incorpora Medidas EVAAS de Valor Agregado: Intenções Debilitadas e Desigualdades Exacerbadas
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v23.1968Palavras-chave:
Estados Unidos da América, valor adicionado, medidas de crescimento estudante, avaliação de professores, responsabilidade de professores, política educacional, questionários, métodos mistosResumo
Nos Estados Unidos, as políticas em quarenta estados e DC incluim medidas de crescimento do aluno -estimativa de progresso atribuídas a educadores- em a avaliação dos educadores. O governo federal classifica essas políticas como instrumentos para garantir que mais estudantes sejam ensinados por professores efetivos e que os educadores mais eficazes sejam distribuídos de forma mais equitativa entre as escolas. Porque estas políticas são novas, pouco se sabe sobre como os educadores respondem a elas. Usando dados de uma pesquisa de métodos mistos de um grande distrito na Carolina do Norte, um estado que incorpora dados de valor agregado na avaliação de professores, indicam que efeitos involuntários substanciais podem minar os fins para os quais estas políticas foram desenvolvidas. Os resultados indicam que os educadores avaliados por modelos de valor agregado geralmente se opõem a sua utilização. Aqueles que foram previamente avaliados por modelos de valor agregado têm percepções significativamente mais negativos sobre a equidade e a precissão do modelo de valor adicionado, se opõem ao seu uso na avaliação de professores, e são mais propensos a perceber que não levara a uma distribuição de bons professores mais equitativa entre as escolas e os educadores evitaram trabalhar com alguns alunos devido ao modelo de valor agregado. Os entrevistados percebem os efeitos da utilização de um valor agregado para a prestação de contas dentro de cinco temas: 1) Os educadores cada vez mais procuram manipular o sistema para passar nos exames. 2) Cada vez mais professores deixaram a profissão. 3) Alguns educadores tentaram evitar trabalhar com alguns alunos e em algumas escolas. 4) Os educadores sentem o aumento do estresse, pressão e ansiedade. 5) a colaboração entre professores está em declínio, e a concorrência está aumentando. Com base nas conclusões, a autora recomenda cinco correções dessas políticas.