Por uma leitura topológica das políticas curriculares
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.2075Palavras-chave:
política de currículo, agência, centralização curricularResumo
O texto é construído em torno de dois desejos que me aproximaram ao longo dos anos da obra de Stephen Ball — de entender a política como significação parcial em formações históricas e culturais específicas e de conceber os agentes políticos para além da determinação estrutural. A partir do diálogo entre a noção de rede das obras mais recentes de Ball e a teoria do discurso como formulada por Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, argumento em favor de uma análise topológica da política. Defendo-a como forma de melhor compreender tanto as conexões entre os nominados “contextos de política” quanto as relações entre a estrutura social [topológica] e os agentes políticos. Ainda que meu foco aqui sejam os diálogos teóricos com os quais venho operando, utilizo fragmentos de minhas pesquisas sobre a centralização curricular nas recentes políticas no Brasil como indícios que me ajudam a produzir meu argumento.