Políticas de avaliação docente da OCDE: Uma aproximação à experiência na educação básica mexicana
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.2283Palavras-chave:
organismos internacionais, “política da educação, reforma educativa, avaliação docente, educação básicaResumo
Em 2008, o México assinou um acordo com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) com o propósito de melhorar a qualidade da educação básica, no qual se fez ênfase na implementação de oito orientações estratégicas dirigidas à avaliação docente para a prestação de contas e a formação docente. Em resposta, durante 2013 surgiu no México uma reforma que incorpora a avaliação do desempenho docente na educação básica, processo pelo qual é regulado o ingresso à profissão, a permanência no serviço docente, o outorgamento de benefícios econômicos e a promoção a postos de direção escolar. Os objetivos deste artigo são, por um lado, analisar como segue este país, através de sua reforma educativa, as políticas de avaliação docente sugeridas por este organismo internacional; por outro lado, identificar os matizes que adquirem estas políticas em dita reforma. Com o intuito de dar seguimento ao curso das oito recomendações estratégicas, foi desenvolvida uma revisão. Na análise, destaca que a experiência mexicana outorga elevada atenção a ações dirigidas à avaliação para a rendição de contas dos professores, enquanto a formação docente na realidade não constitui uma preocupação central.