Povos indígenas, estado e universidade: Tensões, oportunidades e desafios. O caso da Escola de Idiomas Indígenas (Região Metropolitana, Chile)
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.28.4795Palavras-chave:
Interculturalidade, povos indígenas, vinculação com o meioResumo
Este trabalho problematiza a relação entre a Universidade, os Povos Indígenas e o Estado a partir de uma experiência comunitária orientada para revitalizar as quatro línguas indígenas de maior vitalidade no Chile (aimará, quéchua, rapa nui e mapudungun). As vozes de estudantes e docentes indígenas, funcionários (as) do Estado e acadêmicos (as), nesta ocasião, reúnem-se e encontram, desde sua diferença, tensões e aproximações em um projeto colaborativo, que coleta as reflexões e aprendizados em torno a esta experiência educativa. O objetivo principal deste artigo é analisar as percepções dos três agentes mencionados sobre esta iniciativa conjunta, enfatizando as seguintes dimensões: a) propósitos e sentidos; e b) características da relação entre os agentes. Os principais descobrimentos evidenciam obstáculos problemáticos e aspectos fundamentais a respeito da ação conjunta, em particular, oportunidades e desafios para a configuração de novos espaços relacionais.