A instituição da racionalidade neoliberal nas políticas educacionais brasileiras a partir dos princípios “continuar aprendendo” e “aprender a aprender”
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.29.6023Palavras-chave:
aprendizagem ao longo da vida, ensino médio, neoliberalismo, políticas educacionaisResumo
Considerando o contexto neoliberal no presente e suas implicações no campo da educação, objetiva-se examinar a gênese discursiva do princípio “aprender a aprender” que incide no “continuar aprendendo”, conforme apontam as políticas educacionais para o Ensino Médio. Para tanto, alicerçado teórica e metodologicamente nos estudos das Políticas Educacionais e de Currículo, procede-se à análise histórico-documental. A materialidade elegida concerne em marcos legais subsequentes à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996). Observa-se que a constituição do neossujeito aprendente, de modo flexível, responsabilizado e autônomo reside na promulgação da LDBEN e é referendado paulatinamente em políticas educacionais e curriculares que fundamentam a Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio. O sentido tomado pela educação brasileira na atualidade está em consonância com o que apregoa o mercado, no qual o intuito é internalizar e potencializar pressupostos como o empreendedorismo e o empresariamento de si. Assim, a racionalidade neoliberal tende a consolidar-se por intermédio da individuação e da autonomia flexibilizada do itinerário formativo pensado para o Ensino Médio. Fomenta-se, nesse processo, a instituição de neossujeitos aprendentes ao longo da vida.
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