A internacionalização da educação superior brasileira no governo Dilma Rousseff (2011-2014): O caso do programa Ciência sem Fronteiras
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.30.6519Palavras-chave:
Ciência sem Fronteiras, Brasil, ensino superior, internacionalização do ensino superiorResumo
O Ciência sem Fronteiras (CsF), criado ao longo do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2014), foi o mais ambicioso programa oficial de internacionalização da educação superior brasileira. A despeito da grande mobilização de atores e recursos envolvidos, os impactos de tal empreendimento não foram claramente percebidos, bem como os aprendizados para a gestão pública e as lacunas do programa não foram suficientemente criticados. Assim, pela forma abrupta que o CsF foi interrompido em governos posteriores, este artigo buscou analisar criticamente os motivadores, os atores envolvidos e os resultados do programa. Para tanto, além de pesquisa bibliográfica e documental, foram realizadas entrevistas em profundidade com três atores diretamente envolvidos na criação e execução do CsF, à época. Apesar de se identificarem alguns resultados positivos do CsF, principalmente no que diz respeito ao número de estudantes contemplados, a análise dos dados encontrados aponta para lacunas importantes como a centralização personalista do programa, a falta de reciprocidade por parte dos países que receberam investimentos do CsF e o desalinhamento do programa com a política externa brasileira do período.
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