A internacionalização na avaliação da pós-graduação no Brasil: O papel da área de educação
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.30.6532Palavras-chave:
pós-graduação, educação internacional, política educacionalResumo
Neste artigo, buscamos compreender e problematizar como o conceito de internacionalização foi delineado nos Planos Nacionais de Pós-Graduação (PNPG) no Brasil e como a Área de Educação comportou-se a partir da elaboração dos Documentos de Área. Realizamos a análise por meio de pesquisa bibliográfica e documental, que tomou como fontes primárias os cinco PNPG disponíveis: 1975-1979; 1982-1985; 1986-1989; 2005-2010; e 2011-2020, bem como os sete documentos da Área de Educação localizados na internet: 1998-2000; 2001-2003; 2004-2006; 2007-2009; 2010-2012; 2013-2016; e 2017-2020. Os documentos foram analisados em uma perspectiva histórica e demonstraram que a internacionalização dos Programas aparece, ainda que difusamente, já nos primeiros PNPG analisados, tornando-se mais frequente e articulada ao contexto social e econômico com o passar dos anos. O aumento de sua importância está relacionado à busca por construir uma Pós-Graduação com características internacionais, aos moldes das Universidades de Classe Mundial. A pesquisa demonstra, ainda, que a Área de Educação, por vezes, vai tomando ações contraditórias, aproximando-se da concepção de internacionalização difundida hegemonicamente e, ao mesmo tempo, apresentando proposições que revelam preocupação com a produção da ciência, indicando alternativas à mercadorização da Pós-Graduação.
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