1968 no Brasil também foi assim!
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.30.6893Palavras-chave:
Brasil, ditadura civil-militar, história, luta armada, movimento estudantil, movimento operárioResumo
O ensaio analisa a presença dos estudantes, dos operários e dos movimentos de guerrilha e de resistência armada à ditadura civil-militar em alguns episódios políticos registrados a partir de 1968 no Brasil. Partimos de uma reflexão sobre a estreita relação que esses personagens sociais mantiveram na luta contra os arbítrios do terror estatal reinante e da importância da herança política e organizativa que propiciaram aos movimentos sociais que irromperam, desde a segunda metade da década de 1970, produzindo uma significativa inflexão do papel de sua intervenção na cena social e política do país. A presença desses instantes de resistência e o reconhecimento do seu caráter pedagógico como parte indissolúvel da história dos movimentos sociais permite entendê-los como aqueles que tomam uma direção inesperada, contrária à edificação da ordem e dos mecanismos de dominação que são próprios da sociedade capitalista; mas que ousam virar o mundo de ponta cabeça e semear no solo fértil da história a utopia de uma sociedade sem explorados, nem exploradores.
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