Assistência estudantil: Uma avaliação de sua efetividade
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.31.7512Palavras-chave:
políticas de educação, gestão universitária, inclusão na educação superiorResumo
O Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) completa 12 anos de existência em 2020, contou com um orçamento em torno de R$ 1 bilhão em 2019, no entanto, há poucas iniciativas de avaliação dos seus impactos. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito dos programas de assistência estudantil da Universidade de Brasília (UnB) no período de 2010-2014, por meio da comparação das taxas de evasão e retenção entre os estudantes participantes e não participantes da assistência estudantil. Os resultados indicaram que não houve diferença na taxa de evasão entre os dois grupos analisados. Quando avaliado em desagregado por cursos, a taxa de evasão variou inversamente proporcional ao prestígio do curso. A retenção dos estudantes da assistência estudantil apresentou ser maior comparativamente a dos estudantes não participantes nos cursos de médio e baixo prestígio. Os programas de assistência estudantil têm atingido o objetivo do PNAES, reduzindo a taxa de evasão e mantendo a média de retenção dos estudantes atendidos dentro dos parâmetros definidos pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC). Destaca-se que, no caso da retenção, são necessários ajustes para que essa seja igual entre todos os estudantes da UnB, principalmente nos cursos considerados de médio e baixo prestígio.
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