Letramento e decolonialidade na educação de jovens e adultos: Crônica de um encontro em Iztapalapa, México
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.31.7739Palavras-chave:
educação popular, letramento crítico, decolonialidad, educação de pessoas jovens e adultasResumo
A pesquisa sobre Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) em contextos não escolares tem desafiado as principais premissas das políticas e discursos dominantes da EPJA, que no México e em outros países ainda é concebida como um serviço compensatório. Este artigo apresenta um exemplo de trabalho educacional de uma organização de base, focada na promoção da saúde em Iztapalapa, México: o bairro mais superpovoado, caótico, perigoso e historicamente marginalizado da Cidade do México. Baseado na observação de eventos e entrevistas com moradores e educadores populares, o presente artigo tece uma crônica que detalha uma reunião massiva do Movimiento de Salud Popular (MSP) com uma rede de curandeiros e educadores populares na qual há evidentes práticas de letramento crítico e implicitamente decolonial; práticas que se tornam evidentes no âmbito das oficinas educativas e terapias alternativas que facilitam o contato entre moradores locais de baixa escolaridade e educadores populares altamente escolarizados e com formação crítica. A pesquisa ilustra o tipo de alternativas educacionais e pedagógicas de base na América Latina que procuram desenvolver um pensamento crítico e implicitamente decolonial, focado em mudar a autopercepção das pessoas de baixa escolaridade e baixo status socioeconômico para se tornarem agentes transformadores em suas próprias vidas e comunidades.
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