Gestores escolares como tradutores de políticas de inclusão: Compromisso condicionado, inclusão premiada, e tradução privatizante
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.32.7971Palavras-chave:
gestores escolares, políticas de inclusão escolar, liderança escolar, inclusão educacionalResumo
O objetivo desta pesquisa foi conhecer a tradução produzida por gestores de escolas sobre as políticas de inclusão escolar no sistema educacional chileno. Em termos teóricos, a noção de tradução a partir da abordagem do policy enactment ou da implementação de políticas foi utilizada para compreender as traduções produzidas pelos participantes sobre essas políticas. Metodologicamente, foi realizado um estudo de tradição qualitativa que consiste na aplicação de entrevistas semiestruturadas a 40 gestores de escolas públicas e subsidiadas de diferentes regiões do Chile. Dentre as principais constatações, destaca-se, em primeiro lugar, um comprometimento condicionado dos participantes ao cumprimento das políticas, expressando adesão e resistência. Em segundo lugar, constatou-se que os gestores sustentavam que a inclusão seria uma prioridade nas escolas se fosse recompensada pelo seu cumprimento e, por último, identificou-se que alguns dos participantes transferem a responsabilidade pela tradução das políticas para atores externos. a instituição educacional, como as Consultorias Técnicas Educacionais, privatizando a tarefa de interpretar e gerar significados e práticas em torno dessas políticas.
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