Progressão Continuada, Trabalho e Profissão Docente.
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v17n6.2009Palavras-chave:
políticas educacionais, trabalho docente, profissão docente, progressão continuada, cultura escolar.Resumo
No Brasil a expansão da escola básica é recente. Ocorre a partir de meados do século XX, intensificando-se nas últimas três décadas. As políticas educacionais ?neoliberais?, implementadas nos anos de 1990, tiveram a pretensão de realizar ideais históricos dos professores; dentre eles, o de ?escola de qualidade para todos?, por meio do conceito de ?escola inclusiva?. Considerando o período de 60 anos de ampliação no atendimento no ensino fundamental, realizamos uma pesquisa sócio-histórica, analisando criticamente as conseqüências da progressão continuada, programa implementado no âmbito da reforma ?neoliberal? do Estado brasileiro. Constatamos a formação do professor desistente em exercício processo mediado pela cultura da escola e pela implementação do regime de progressão continuada, sem que houvesse mudança nas precárias condições de trabalho. Inicialmente, apresentamos a cultura da Escola pesquisada, o primeiro ginásio fundado na cidade de São Paulo, por meio de uma das práticas escolares observadas ? o Plano Escolar -, que sintetiza diferentes temporalidades relacionadas à constituição histórica do atual ciclo II e do professor que atua nesse nível de ensino. O estudo apoiado também em depoimentos de dezesseis professores, explicitou as conseqüências para o trabalho e a profissão docente.Downloads
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Publicado
2009-03-15
Como Citar
Monfredini, I. (2009). Progressão Continuada, Trabalho e Profissão Docente. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 17, 6. https://doi.org/10.14507/epaa.v17n6.2009
Edição
Seção
Articles