Currículo de ciências para o ensino primário: Uma análise comparativa entre Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Austrália e Singapura
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.31.8192Palavras-chave:
orientações curriculares, ensino primário, ensino das ciências, desenvolvimento curricular, aprendizagens essenciaisResumo
Este artigo apresenta os resultados de uma análise comparativa entre o currículo de ensino de ciências para os primeiros anos de escolaridade de Portugal e o de países cujos resultados de ciências dos estudantes em estudos internacionais se destacam (TIMSS e PISA). Foram selecionados para esta análise comparativa as orientações curriculares de Inglaterra, Estados Unidos da América, Austrália e Singapura. Recorreu-se à análise de conteúdo, com recurso ao software WebQDA, com o intuito de identificar e comparar os currículos a nível de: estrutura organizativa; aprendizagens esperadas (conhecimentos, capacidades, atitudes e valores); distribuição dos conteúdos definidos por área e tema ao longo dos quatro anos de escolaridade; orientações explícitas para o ensino das ciências. Em Portugal, a área das ciências, neste ciclo de ensino, integra-se na disciplina de Estudo do Meio que engloba as ciências físicas e naturais e ciências sociais, o que não se verifica na organização curricular dos outros currículos sob análise. Os resultados indiciam que o currículo português, por comparação com os outros currículos, apresenta uma menor incorporação de aprendizagens em ciências físicas e naturais, privilegiando conhecimentos em detrimento de capacidades e atitudes e valores e pouco evidencia orientações explícitas para o ensino das ciências.
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