Próximo(s)

Introduzindo tecnologias em testes nacionais em larga escala: Estamos prontos?

Autores

  • Gabriel Cipriano Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Iscte – Instituto Universitário de Lisboa https://orcid.org/0000-0002-0991-5499
  • Susana da Cruz Martins Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Iscte – Instituto Universitário de Lisboa https://orcid.org/0000-0002-5871-9849

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.32.8538

Palavras-chave:

testes por computador, testes em larga escala, avaliação externa digital, testes digitais de alto impacto

Resumo

Nas últimas décadas, os potenciais benefícios da introdução de tecnologias em testes em larga escala têm sido muito discutidos. No entanto, o caminho para um uso efetivo de tecnologias em testes em larga escala ficou aquém das expectativas, especialmente quando os testes têm implicações associadas para os alunos. Depois de um cancelamento temporário da avaliação externa das aprendizagens devido à pandemia de COVID-19, o Governo português está a dar um passo em frente. Com uma implementação gradual até 2025, a reintrodução da avaliação externa das aprendizagens no sistema educativo português prevê todas as provas de aferição e todos os exames nacionais em formato digital com a implementação do Projeto para a Desmaterialização da Avaliação Externa (DAVE). No entanto, reformas na avaliação das aprendizagens, como o DAVE, suscitam preocupações nas comunidades escolares. Para identificar e analisar estas preocupações, foram realizadas 32 entrevistas semiestruturadas com diretores de escola de Portugal continental. Para perceber em que medida estas preocupações foram consideradas e abordadas na conceção e implementação do DAVE, foi realizada uma entrevista suplementar com o presidente do Instituto responsável pelo DAVE. Além disso, foi realizado um inquérito por questionário a 2 673 professores para averiguar o seu grau de concordância com a implementação do DAVE. Os resultados mostram que o DAVE levanta muitas preocupações entre os diretores escolares e não é totalmente aceite pelos professores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Cipriano, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Iscte – Instituto Universitário de Lisboa

Gabriel Cipriano holds a master’s degree in School Administration, and he is a Ph.D. candidate in Policies of School Administration and Management at CIES-Iscte. Member of the Association for Educational Assessment - Europe, and the Association pour le Développement des Méthodologies d’Évaluation en Éducation. His main research interests are school administration, educational assessment, and school commuting policies.

Susana da Cruz Martins, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte), Iscte – Instituto Universitário de Lisboa

Susana da Cruz Martins is a sociologist with Ph.D. in Sociology. Associate Professor at the Department of Political Science and Public Policy of Iscte-IUL, she is also a researcher at CIES-Iscte, and member of the Inequality Observatory (CIES-Iscte). Her main research interests are higher education, comparative education systems, education and social mobility, and social inequalities.

Downloads

Publicado

2024-04-02

Como Citar

Cipriano, G., & Martins, S. da C. (2024). Introduzindo tecnologias em testes nacionais em larga escala: Estamos prontos? . Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 32. https://doi.org/10.14507/epaa.32.8538

Edição

Seção

Articles