Apontamentos sobre as reformas curriculares brasileiras de 1990 a 2018: Reflexões críticas
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.32.8563Palavras-chave:
estado brasileiro, organismos internacionais, reformas curriculares brasileirasResumo
O objetivo do artigo foi desenvolver reflexões críticas por meio de apontamentos descritivos sobre as reformas curriculares brasileiras de 1990 a 2018. Para tanto, considera a política neoliberal como sustentadora dessas reformas curriculares empreendidas no período. O procedimento metodológico do texto, pautado na abordagem qualitativa, dividiu-se em duas etapas: 1 – A relação entre Estado brasileiro e Organismos Internacionais; e 2 – Apontamentos sobre a reforma curricular brasileira de 1990 a 2018, a partir de um levantamento bibliográfico de autores que auxiliaram na interlocução das duas etapas. Ainda, na segunda etapa, utilizamos a análise de conteúdo de Bardin (2016) para extrairmos as interpretações históricas contidas nos documentos oficiais das reformas curriculares brasileiras do período. Com base nas alternâncias conceituais entre capacidade, habilidades, competências e competências socioemocionais presente nas proposições curriculares oficias brasileiras, foi possível observarmos a centralidade do estabelecimento de currículos por resultado, o que nos permitiu a codificação do que denominamos de padronização curricular avaliativa. Por meio dessas reflexões, constatamos a integralização de um projeto pedagógico de educação orientado ao propósito socioeconômico e político em curso.
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