Tem funcionando as reformas educativas na América Latina? Um estudo dos casos da Argentina, Brasil e Chile
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v19n36.2011Palavras-chave:
Política educativa, reforma educativa, Argentina, Brasil, Chile, Avaliação das reformas.Resumo
Há quase 10 anos do fechamento político do ciclo neoliberal, que teve como marco as reformas educacionais dos anos 90. Este trabalho avalia seu êxito em três países latino americanos - Argentina, Brasil e Chile. Esta análise se fundamenta no plano teórico conceitual desenvolvido por Martin Carnoy em seu texto: "Estão Funcionando as reformas educacionais na América Latina? Novas Perspectivas", e outros derivados que, como modelo alternativo para uma análise clássica das reformas educacionais e avaliação da qualidade do Sistema Educacional.Metodologiamente, se utilizaram diversos indicadores, poderados por Carnoy para a consideração do êxito das reformas latino americanas: (a) A expansão do acesso ao Sistema, (b) O desempenho dos setores mais desfavorecidos e (c) O melhoramento de fatores associados a realizações educacionais. Os dados se concentram, principalmente, no nível da educação secundária, o nível onde se apresenta a maior dificuldade. A Cobertura do nível primário é praticamente total e reduz, rapidamente, quando se considera o nível médio. Analiticamente, o estudo compara o impacto das reformas nos países mencionados, entre a proposta de análise de Carnoy e dos modelos tradicionais de avaliação das reformas. Finalmente, questiona acerca da verdadeira capacidade de melhorias que os processos da reforma tiveram para a população destes países, especialmente para Argentina, não só em termos educacionais como também a respeito de sua democratização, e em função da temática da conferência: A redução da vulnerabilidade, injustiça e desigualdade social.