A Educação Infantil e os Organismos Internacionais: Quando Focalizar não é Priorizar não é Priorizar.
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v21n18.2013Palavras-chave:
Educação Infantil, Políticas Públicas, Organismos InternacionaisResumo
O objetivo desse trabalho é analisar as indicações para a educação infantil presentes em três projetos implementados na América Latina: a Agenda Ibero-americana para a Infância e a Adolescência (AIIA), o Programa Iberoamericano de Educação (PIE) e o Projeto Regional de Educação para América Latina e Caribe (PRELAC), coordenados respectivamente pela OEI, OEA e UNESCO. A partir do referencial de análise de política de Roger Dale e dos estudos de Shiroma, Campos e Garcia para analisar os documentos selecionados, partimos do pressuposto da existência das relações entre globalização, organismos internacionais e governos locais. Segundo as indicações presentes nos projetos analisados, a educação infantil é uma importante estratégia no “combate a pobreza” e um meio para promover a equidade. A ênfase reside em medidas compensatórias e focais destinadas as crianças e famílias em “situação vulnerável” afastando e suplantando a concepção da educação infantil como um bem público de direito de todas as crianças e famílias.