Vida pública e privada: estruturas institucionais e apoio pessoal em atividades educacionais de mães solteiras de baixa renda
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v21n17.2013Palavras-chave:
acesso, permanência, assistência social, estudantes não-tradicionais, mãe solteira.Resumo
Com base em um estudo de caso de 60 mães de baixa renda na Califórnia, apresento um estudo em profundidade sobre as barreiras e apoios que mães solteiras encontraram na procura de acesso a educação pós-secundária (PSE) e detalho os fatores que as mulheres atribuíram para seu sucesso. Destaco o papel dos seres queridos (pares, família, amigos) tanto como das estruturas institucionais (do departamento de assistência social de uma universidade comunitária) jogaram no acesso e permanência na universidade.. Ao fazer isso, apresento um retrato rico das atividades das mães solteiras na educação pós-secundária para avançar sobre as lacunas na literatura de pesquisa sobre os efeitos das reformas das políticas de “estado de bem-estar social” na busca ao PSE. Eu descobri que não só o apoio de pessoas queridas desempenha um papel importante no acesso das mães solteiras ao PSE mas as ações institucionais dos departamentos foram igualmente importantes. A minha perspectiva contradisse a perspectiva dominante no trabalho acadêmico sobre o barreiras que departamentos de assistência social impõem na procura de PSE. Apoio dos entes queridos permaneceu um fator importante na capacidade das mulheres de permanecer em suas atividades educativas, mas as mulheres também citaram programas de apoio ao estudante projetados para facilitar a sua permanência. Também se discutem as práticas dos departamentos de assistência social, estruturas de apoio das faculdades e redes próximas dos entes queridos sobre o acesso e permanência de mães solteiras de baixa renda em uma faculdade.