TFA e pensamento mágico dos "melhores e mais brilhantes"
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.1926Palavras-chave:
educação urbana, história da educação, história oral, política da educaçãoResumo
Este artigo é baseado em testemunhos de história oral para examinar as experiências dos participantes na primeira coorte de Teach For America (TFA) em 1990 – um grupo de jovens conhecido como os “melhores e mais brilhantes” da sua geração e encarregados d a tarefa de “salvar” a educação urbana. Por 25 anos, TFA tem operado em conformidade com o princípio dos “melhores e mais brilhantes”, no qual supõe-se que as qualidades pessoais dos participantes e desempenho acadêmico anterior pode substituir profundos conhecimentos e experiência profissional. No entanto, como nossos dados mostram, presunções, que qualquer pessoa “inteligente” deve ser capaz de ensinar desde o início, que nenhum conhecimento especializado é necessário para ensinar, e “estrangeiros”, com pouco conhecimento sobre uma comunidade escolar e suas famílias podem “mergulhar” e “resgatar” alunos marginalizados – em última análise os participantes com os quais falamos ficaram desmoralizados quando não podiam atender a essas expectativas irrealistas. Através das palavras e experiências dos participantes, enquadrados em um contexto histórico, fizemos perguntas sobre o mito de “melhores e mais brilhantes”, teoria da ação promovida pela TFA, e o que se precisa para ensinar em salas de aula formadas por alunos de setores urbanos emprobrecidos.