TFA e pensamento mágico dos "melhores e mais brilhantes"

Autores

  • Megan Blumenreich The City College of New York, CUNY
  • Bethany Rogers The College of Staten Island, CUNY/The Graduate Center, CUNY

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.24.1926

Palavras-chave:

educação urbana, história da educação, história oral, política da educação

Resumo

Este artigo é baseado em testemunhos de história oral para examinar as experiências dos participantes na primeira coorte de  Teach For America (TFA) em 1990 –  um grupo de jovens conhecido como os “melhores e mais brilhantes” da sua geração e encarregados d a tarefa de “salvar” a educação urbana. Por 25 anos, TFA tem operado em conformidade com o princípio dos “melhores e mais brilhantes”, no qual supõe-se que as qualidades pessoais dos participantes e desempenho acadêmico anterior pode substituir profundos conhecimentos e experiência profissional. No entanto, como nossos dados mostram, presunções, que qualquer pessoa “inteligente” deve ser capaz de ensinar desde o início, que nenhum conhecimento especializado é necessário para ensinar, e “estrangeiros”, com pouco conhecimento sobre uma comunidade escolar e suas famílias podem “mergulhar” e “resgatar” alunos marginalizados – em última análise os participantes com os quais falamos ficaram desmoralizados quando não podiam atender a essas expectativas irrealistas. Através das palavras e experiências dos participantes, enquadrados em um contexto histórico, fizemos perguntas sobre o mito de “melhores e mais brilhantes”, teoria da ação promovida pela TFA, e o que se precisa para ensinar em salas de aula formadas por alunos de setores urbanos emprobrecidos.

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Biografia do Autor

Megan Blumenreich, The City College of New York, CUNY

An Associate Professor of Childhood Education, Megan Blumenreich’s research interests include urban education, teacher inquiry, and qualitative research methodologies. She is the co-author of Teaching Matters: Stories From Inside Urban Schools (New Press, 2012), and The Power of Questions: A Guide for Teacher and Student Research (Heinemann, 2005) and has also been published in Teachers College Record, Teaching and Teacher Education, and Qualitative Research.

Bethany Rogers, The College of Staten Island, CUNY/The Graduate Center, CUNY

Bethany L. Rogers is an education historian whose research focuses on the history of urban teachers, teacher preparation, and teacher reforms within the larger context of educational inequality.  She has published in Teachers College Record, History of Education Quarterly, and The Oral History Review.

 

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Publicado

2016-02-07

Como Citar

Blumenreich, M., & Rogers, B. (2016). TFA e pensamento mágico dos "melhores e mais brilhantes". Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 24, 13. https://doi.org/10.14507/epaa.24.1926

Edição

Seção

Teach For America: Research on Politics, Leadership, Race, and Education Reform