Políticas de integração das tecnologias e Formação Inicial de Professores de Ensino Básico no Uruguai
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.2017Palavras-chave:
Políticas educativas, TIC, Formação Inicial de Professores, Ensino BásicoResumo
Este artigo, tendo como problemática a Formação Inicial de Professores (FIP) do Ensino Básico no Uruguai, analisa o lugar que nela têm as TIC e quais são as influências (Ball, 1998, 2001; Bowe, Ball & Gold, 1992) que exercem as políticas internacionais e como são recontextualizadas (Bernstein, 1993, 1998). Constituem perguntas orientadoras do estudo: O que diz a Agenda Global sobre as TIC na FIP? Que influências têm estas políticas na FIP? Como ocorrem processos de recontextualização? Na componente empírica, o estudo recolhe e analisa planos de FIP e entrevistas ao diretor da instituição, professores que asseguram a formação e estudantes que estão em situação de estágio da prática docente. Estes dados foram tratados por análise de conteúdo e permitem concluir da existência de uma agenda global que aponta para a necessidade da integração das TIC na educação, e que deve ter como consequência planos de FIP que atendam a questões que assegurem o uso efetivo das TIC. Esta agenda global influencia as políticas educativas do Uruguai, que sofrem processos de recontextualização através de práticas institucionais que as adaptam às necessidades de estudantes e de professores. No entanto, a nível da FIP do Ensino Básico ainda é necessário um investimento que permita atingir os objetivos para que apontam as políticas de integração das TIC.