(De)colonialidade na educação em administração: Explorando limites e possibilidades

Autores

  • Valério Carvalho Filho Instituto Federal do Maranhão
  • Ana Sílvia Rocha Ipiranga Universidade Estadual do Ceará - UECE
  • Alexandre de Almeida Faria Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - Ebape - FGV http://orcid.org/0000-0001-9095-725X

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.25.2676

Palavras-chave:

interculturalidade, decolonialidade, administração, Unilab

Resumo

Este estudo considerou a Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Basileira (Unilab) com constituinte de um contexto que promove a de-subalternização de saberes em termos gerais e, em termos específicos, a refundação de um espaço epistemológico pluriversal de educação em Administração Pública. O principal objetivo dessa investigação é compreender como esse ensemble acadêmico contribui para a descolonização em Administração por meio da análise de práticas interculturais e descolonização de conhecimentos no âmbito da educação universitária. Essa pesquisa qualitativa baseou-se na análise de narrativas geo-históricas compiladas em ampla base documental e entrevistas com diversos sujeitos, entre professores, estudantes e gestores acadêmicos. Considerando loci de enunciação específicos, a análise das narrativas documentais e dos entrevistados relativas às práticas interculturais e de descolonização de conhecimentos foi sintetizada entre as seguintes categorias: i) produção de não-existências; ii) passados presentes; iii) latências conflitivas em favor da expansão do mundo em Administração. Análise mostra que embora parte das práticas de ensino, pesquisa e extensão relacionadas ao curso de Administração Pública da Unilab é baseada em um legado epistemológico universalista, práticas emergentes interconectam com latências decoloniais de longa duração, transformando ausências em presenças e impossíveis em possíveis.

 

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Biografia do Autor

Valério Carvalho Filho, Instituto Federal do Maranhão

Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual do Ceará – PPGA – UECE. Professor de Administração do Instituto Federal do Maranhão.

Ana Sílvia Rocha Ipiranga, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Doutora em Psicologia do Trabalho e da Organização – Università degli Studi di Bologna (Itália). Professora do Programa de Pós-Graduação em Adminsitração da Universidade Estadual do Ceará – PPGA – UECE.

Alexandre de Almeida Faria, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas - Ebape - FGV

Professor Adjunto da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE-FGV), pesquisador nível 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pesquisador visitante na Universidade de Lancaster, coordenador de programa internacional de mestrado em administração (IMPM), autor de artigos e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior, interesse de pesquisa em estudos críticos e decoloniais em administração.

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Publicado

2017-05-15

Como Citar

Filho, V. C., Rocha Ipiranga, A. S., & Faria, A. de A. (2017). (De)colonialidade na educação em administração: Explorando limites e possibilidades. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 25, 47. https://doi.org/10.14507/epaa.25.2676

Edição

Seção

Articles