As ocupações estudantis e a reinvenção do espaço escolar facilitadas pelas tecnologias interativas

Autores

  • Diego Felipe de Souza Queiroz SEEDUC/RJ
  • Paula Chagas Bortolon PPGICS/Icict/Fiocruz
  • Rita de Cássia Machado da Rocha PGEBS/IOC/Fiocruz

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.25.2734

Palavras-chave:

educação, ensino, tecnologias interativas, internet, movimento ocupa.

Resumo

A grave crise do sistema educacional brasileiro, que vai do sucateamento dos colégios e das condições de trabalho à redução do que seria educar, há anos suscita movimentos de resistência e luta para a melhoria da educação. Em 2015, uma nova onda de manifestações surgiu, inicialmente em São Paulo, devido ao anúncio de fechamento de mais de 100 escolas públicas estaduais, o que fez o movimento estudantil emergir em âmbito nacional. No estado do Rio de Janeiro, mais de 80 escolas foram ocupadas pelos estudantes. Impulsionado pelas tecnologias interativas, para além da conquista do espaço físico escolar, este movimento é uma forma de oposição ao poder do Estado. Sua grande novidade é a subversão à lógica da escola tradicional, o que permitiu aos estudantes experimentarem a autogestão e vivenciarem uma nova dinâmica de ensino.



Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Diego Felipe de Souza Queiroz, SEEDUC/RJ

Mestrando em Filosofia e Ensino (PPFEN/Cefet/RJ). Graduado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é docente da Escola Estadual Adlai Stevenson e e do Instituto de Estadual Carmela Dutra. Leccionando as disciplinas filosofia, sociologia e história da filosofia e educação. Também compõe o grupo de pesquisa "Tecnologias, Culturas e Práticas Interativas e Inovação em Saúde" da Fundação Oswaldo Cruz, e atua como midialivrista e documentarista sendo responsável pelos documentários "Cinturão de Giz", "Luto pela Educação","Vândalos e Baderneiros" e também por grande parte dos vídeos do coletivo Linhas de Fuga.

Paula Chagas Bortolon, PPGICS/Icict/Fiocruz

Doutoranda em Informação e Comunicação em Saúde no PPGICS/Icict/Fiocruz. Mestre em em Saúde Pública pela Ensp/Fiocruz. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa/CNPq/Fiocruz "Tecnologias, Culturas e Práticas Interativas e Inovação em Saúde" e do Núcleo de Experimentação de Tecnologias Interativas (Next/Ensp/Fiocruz). Sensível ao multiculturalismo, percebe nas dinâmicas participativas e interativas um grande meio para compartilhar experiências na busca pela resolução de problemas e nas tecnologias interativas um potencial espaço de participação para coletivos outrora silenciados. Professora convidada do Curso de Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde, do Icict/Fiocruz.

 

Rita de Cássia Machado da Rocha, PGEBS/IOC/Fiocruz

Doutoranda em Ensino Biociências e Saúde, Mestre em Ensino Biociências e Saúde (PGEBS/IOC/FIOCRUZ), atua no Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos (Liteb/ IOC). Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Atua com Educação em Rede e Educação em Saúde, Tecnologias Interativas, Mídias Digitais, Jornalismo Científico e Transmissões on air.

 

 

Downloads

Publicado

2017-10-09

Como Citar

Queiroz, D. F. de S., Bortolon, P. C., & Rocha, R. de C. M. da. (2017). As ocupações estudantis e a reinvenção do espaço escolar facilitadas pelas tecnologias interativas. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 25, 106. https://doi.org/10.14507/epaa.25.2734

Edição

Seção

Articles