O ano de 1968 para além das Primaveras Boreais: Representações dos estudantes universitários brasileiros na esfera pública

Autores

  • José Luis Hernández Huerta Universidad de Valladolid

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.26.3022

Palavras-chave:

Novos Movimentos Sociais, Universidade, Estudantes, Brasil, 1968, Esfera pública, Correio do Povo

Resumo

Os movimentos estudantis que à escala planetária se desenvolveram durante o ano de 1968 tiveram um impacto considerável no Brasil, onde se revelaram como um dos grupos sociais na vanguarda da resistência cívica face à ditadura e da modernização do sistema universitário. Neste artigo estudam-se representações na esfera pública de estudantes universitários brasileiros em ação, construídas e disseminadas pela imprensa diária. Presta-se atenção (1) às motivações, às reivindicações e às aspirações da juventude universitária, (2) à sua capacidade de mobilização social, integração dos intervenientes políticos alternativos e negociação com o Estado, (3) aos espaços, tempos e intensidades das suas ações, e (4) às narrativas geradas pela imprensa diária a partir dos seus testemunhos, opiniões e interesses, dos seus protagonistas e dos restantes intervenientes sociais envolvidos na questão estudantil. O recorte temporal escolhido está delimitado pela Missa do Sétimo Dia, que marcou o fim dos sucessos de Calabouço e da Passeata dos Cem Mil, que pode ser considera o horizonte dos sucessos que resultaram no AI-5. A fonte principal foi o Correio do Povo, representativos dos setores liberal-conservadores do sul do Brasil.

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Biografia do Autor

José Luis Hernández Huerta, Universidad de Valladolid

Doctor Europeus en Pedagogía por la Universidad de Salamanca (España). Profesor de la Facultad de Educación de Palencia – Universidad de Valladolid (España). Investigador visitante en la Universidad de Buenos Aires (Argentina), Università di Foggia (Italia) y Pontificia Universidade do Rio Grande do Sul (Brasil). Las líneas de investigación especialmente cultivadas están centradas en Historia de la Educación, destacando la influencia de Celestin Freinet en España y las representaciones de la educación en los imaginarios colectivos de Argentina, Brasil, España e Italia en tiempos de cambio. Editor de las revistas Foro de Educación y Espacio, Tiempo y Educación. Presidente-Editor de la casa editorial FahrenHouse. Coordinador del Grupo de Investigación Ágora de Educación (Facultad de Educación de Palencia. Universidad de Valladolid. España) y de Connecting History of Education Working Group. Miembro de la SEDHE, SBHE e ISCHE.

Publicado

2018-05-28

Como Citar

Hernández Huerta, J. L. (2018). O ano de 1968 para além das Primaveras Boreais: Representações dos estudantes universitários brasileiros na esfera pública. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 26, 66. https://doi.org/10.14507/epaa.26.3022

Edição

Seção

Articles