Se olhar para si mesmo: A respeito da afetação como engrenagem chave das políticas de reforma curricular
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.26.3230Palavras-chave:
Curriculo, Reforma, Docentes, Governamentalidade, Regulação de siResumo
Neste artigo apresentam-se resultados de um trabalho de investigação que tenta descrever e analisar as políticas curriculares de reforma na cotidianeidad da vida escolar atendendo aqui especificamente aos processos de regulação e auto-regulação que produzem nos sujeitos. A partir da noção foucaultiana de governamentalidade entendemos às políticas curriculares como tecnologias de regulação das condutas que produzem efeitos performativos (Ball, 2002, 2012), que afectam de maneira neurálgica não só a vida das instituições senão também dos sujeitos (Ahmed, 2004; Berlant, 2011). Por tanto, a pergunta que orienta este escrito se tece em torno da articulação do governo dos outros e o governo do si (Foucault, 1988, 2009) enquanto um modo de regulação chave das tecnologias de reforma escolar e os modos de afetação social.Os processos de reforma atravessam aos sujeitos através de tecnologias performativas (Ball, 2002) e configuram parte daquilo que Rose (2012) chama as ethopolíticas. Isto é, actuam a nível dos sentimentos, as crenças onde o sim mesmo é posto em xeque. A modo de hipótese propõe-se que o juzgamiento, a reflexão sobre si e a auto-responsabilização se aglutinam nas perguntas que os docentes se realizam a si no chamado a se voltar melhor do que se é.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2018-04-02
Como Citar
Villagran, C. A. (2018). Se olhar para si mesmo: A respeito da afetação como engrenagem chave das políticas de reforma curricular. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 26, 42. https://doi.org/10.14507/epaa.26.3230
Edição
Seção
Articles