A decolonialidade como emergência epistemológica para o ensino de história
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.26.3511Palavras-chave:
Decolonialidade, Livro didático, Apostila, Ensino de História, Relações Étnico-raciaisResumo
O presente trabalho visa apresentar os resultados e reflexões obtidos numa pesquisa realizada no campo das Relações Étnico-raciais, que tinha como objetivo compreender os efeitos de sentido que os discursos dos materiais didáticos produzem em diálogo com os contextos em que forem inseridos. Tivemos como arcabouço teórico-metodológico as contribuições de diferentes autores vinculados ao pensamento decolonial e a perspectiva de análise discursiva, mais especificamente a corrente enunciativa. Nosso objeto de estudo foi o Livro Didático Integrado de História para o ensino médio da educação básica do Grupo Positivo de Ensino. A escolha específica deste sistema se justifica pelo tamanho alcançado no mercado escolar privado e a lucratividade obtida pelas editoras, tendo em vista a grandeza do Grupo Positivo. Concluímos que objeto de análise é eivado de discurso ideológico no qual negros e negras estão postos como sujeitos subalternos na história.