Pode a Filosofia contaminar a tecnociência? A Filosofia nos cursos de licenciatura a distância

Autores

  • Diogo Bogéa Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.26.3638

Palavras-chave:

Filosofia, tecnociência, EAD

Resumo

Tendo como fio condutor a questão “Para que serve a filosofia?”, o texto propõe uma investigação sobre o lugar da Filosofia nos cursos de licenciatura a distância. São bem conhecidas as reflexões heideggerianas sobre “a técnica” e a “época tecnocientífica” como essencialmente caracterizadas pelo “puro cálculo”, o qual oblitera a possibilidade de uma lida autêntica com a Filosofia. Queremos chamar a atenção para uma outra dimensão da relação entre Filosofia e “técnica” que Heidegger não explorou: a possibilidade de que através dos infindáveis aparatos tecnológicos que hoje povoam nosso mundo, o gosto pelo autêntico filosofar possa atingir pessoas e lugares até bem pouco tempo inalcançáveis. Para pensar o que possa ser esse “autêntico gosto pelo filosofar” chamamos em nosso auxílio algumas reflexões de Hannah Arendt e Ortega y Gasset.

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Biografia do Autor

Diogo Bogéa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professor de Filosofia na Faculdade de Educação da UERJ. Doutor e Mestre em Filosofia pela PUC-Rio. Licenciado em História pela UERJ-FFP.

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Publicado

2018-09-17

Como Citar

Bogéa, D. (2018). Pode a Filosofia contaminar a tecnociência? A Filosofia nos cursos de licenciatura a distância. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 26, 111. https://doi.org/10.14507/epaa.26.3638

Edição

Seção

Chamada Dossiê: Edtech e Políticas de Formação Humana