A Reforma Educacional de 2013 no México e seus efeitos na precarização do trabalho do professor
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.28.4630Palavras-chave:
Reforma Educacional, Ensino, Precaridade Laboral, Educação Pública, Gestão EducacionalResumo
Este artigo analisa o aumento da precariedade do ensino público mexicano desde a aprovação e implementação da Reforma Educacional em 2013. A base do estudo é a análise do discurso dos professores da educação básica pública em Ciudad Juarez a respeito da perda dos direitos trabalhistas conquistados. Por exemplo, a incapacidade dos novos professores em receber os mesmos salários e benefícios que a geração anterior de professores, bem como o aumento das responsabilidades, atividades e obrigações. Além disso, a flexibilização do ensino permite que os professores reconheçam as condições de trabalho como precárias, em comparação com os empregos anteriores, concebendo-o como um emprego estável. Esta pesquisa mostra como o gerencialismo, o Toyotismo, a flexibilização e os modelos de terceirização de acordo com a tendência neoliberal internacional elimina a identidade sindical da profissão docente e a reconfigura com base na lógica da eficiência e eficácia através de avaliações padronizadas e descontextualizadas, como um fenômeno recente na profissão docente mexicana.