Diversidade racial e étnica no ensino superior: Resistência privilegiada dos brancos e implicações para a liderança
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.29.4668Palavras-chave:
ensino superior, privilégio branco, racismo, liderança, diversidadeResumo
O início do colonialismo de colonos brancos do século 15 está no epicentro da discriminação racial moderna e da normalidade das práticas opressivas no sistema educacional dos Estados Unidos (EUA). O colonialismo de colonos brancos e suas manifestações denegridoras é baseado na dinâmica entre aqueles que estão no poder e aqueles que são subjugados. A ideologia do colonialismo de colonos brancos da América é insidiosamente representada por meio de tortura, perseguição, brutalidade, saque e pilhagem (Traore, 2004). Essa ideologia é a base que alimenta a hierarquia racial e étnica de nossa sociedade, inclusive no ensino superior. A discriminação racial no ensino superior cria um ambiente de aprendizagem partidário e culturalmente dividido, frequentemente normalizado na liderança acadêmica. O objetivo deste artigo é triplo: (a) examinar a brancura normalizada no ensino superior, (b) examinar como a mera conversa sobre diversidade e inclusão inibe a interrupção do poder para transformar a consciência moderna de desigualdades, discriminação e racismo e (c) discutir as etapas de ação para promover a liderança entre indivíduos de raça negra e parda no ensino superior.