De escola colonizadora a lugar de resistência étnica: A escola indígena específica e diferenciada que querem os povos Mbya Guarani

Autores

  • Fatima Rosane Silveira Souza Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) Universidade La Salle (UNILASALLE) Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE UNISC) https://orcid.org/0000-0002-6885-6724
  • Ana Luisa Teixeira Menezes Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) Programa de Pós-Graduação em Psicologia e em Educação https://orcid.org/0000-0002-9777-0022

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.28.4770

Palavras-chave:

escola indígena, resistência étnica, Guarani, políticas públicas

Resumo

Este artigo propõe discussões sobre a educação na escola indígena, na perspectiva dos povos Mbya-Guarani das aldeias Tekoa Ka’agui Poty e Tekoá Yvy Poty, sul do Brasil. A escola indígena quer transformar um modelo de escola colonizador e integracionista, em um lugar de resistência étnica, de preservação da cultura. Como política pública, sua efetividade depende de posicionamentos governamentais que são influenciados pela dificuldade do não indígena em compreender e respeitar as diferenças que observam no modo de ser Guarani. O Guarani não faz distinção entre vida, educação e espiritualidade e quer uma escola que contribua para fortalecer esse modo de viver. A metodologia de investigação tem como inspiração uma ação participante e colaborativa, com trocas recíprocas e simétricas entre indígenas e não indígenas.

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Biografia do Autor

Fatima Rosane Silveira Souza, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) Universidade La Salle (UNILASALLE) Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE UNISC)

Licenciatura em Letras Inglês/Português e Bacharel em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Especialização em Direito Constitucional; Educação a Distância; Dinâmica de Grupos. Mestre e Doutora em Educação pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), na linha de pesquisa: Aprendizagem, Tecnologias e Linguagem na Educação. Realiza estágio pós-doutoral na Universidade de Santa Cruz do Sul, integrando o grupo de pesquisas Peabiru: educação ameríndia e interculturalidade (UFRGS/UNISC). É professora na Universidade La Salle Canoas (UNILASALLE).  Tem experiência em docência e pesquisa nas áreas de Educação, educação a distância, educação intercultural, povos indígenas, políticas públicas, e formação de professores.

Ana Luisa Teixeira Menezes, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) Programa de Pós-Graduação em Psicologia e em Educação

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEdu/UFRGS) . Professora do departamento de psicologia e dos  Programas de Pós-Graduação em Educação e de Psicologia Profissional da UNISC. Vice-líder do grupo de pesquisa no CNPQ PEABIRU: educação ameríndia e interculturalidade. (UFRGS/UNISC)  Pesquisadora na área de psicologia, educação,: educação guarani, psicologia comunitária, psicologia analítica e espiritualidade. Coordena o projeto de pesquisa Aprendizagens interculturais com os Guarani: produção de conhecimentos ameríndios para a educação das infâncias (CNPQ/Universal) e o projeto Aprendizagens interculturais com os Guarani na Educação Básica (FAPERGS/Gaúcho). Realizou estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação na UFRGS, com bolsa de Pós-doutorado CNPQ, sob orientação da professora Dra. Maria Aparecida Bergamaschi. Psicóloga junguiana (IJRS/AJB).

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Publicado

2020-11-02

Como Citar

Souza, F. R. S., & Menezes, A. L. T. (2020). De escola colonizadora a lugar de resistência étnica: A escola indígena específica e diferenciada que querem os povos Mbya Guarani. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 28, 164. https://doi.org/10.14507/epaa.28.4770

Edição

Seção

Educação e Povos Indígenas