Subalternização e resistência indígena: Cenários a partir do contexto do estado de Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.28.4793Palavras-chave:
Povos Indígenas, Rondônia, Escola Indígena, Subalternização, ResistênciaResumo
A ideia central deste artigo reside em problematizar e apresentar alguns cenários de subalternização e de resistência indígena, especificamente, no Estado de Rondônia. Partimos de pesquisas desenvolvidas no contexto rondoniense (Alves, 2017, 2018; Alves & Santos, 2017; Scaramuzza, 2015, Santos, 2020, entre outras) para expor as estratégias utilizadas pelos povos indígenas de Rondônia enquanto luta e resistência das comunidades indígenas, tornando-se protagonistas em espaços de formação e atuação escolar. Atrelado ao protagonismo, a escola indígena enquanto espaço intercultural, promove práticas pedagógicas pautadas no currículo que não se efetiva apenas pelos conteúdos disciplinares, mas também como processo cosmológico que ocorre por meio da Pedagogia Indígena produzida não apenas pelos seus professores/as, mas por toda estrutura orgânica da comunidade. Assim, entendemos que a escola indígena enquanto espaço de resistência e luta indígena se constitui e se apresenta como intercultural e produz modos de ser específicos dos povos indígenas.