“Todas as vidas importam”: Como os distritos cooptam a linguagem da equidade e mantêm o status quo
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.28.5248Palavras-chave:
Política educacional, equidade, neoliberalismo, Inocência brancaResumo
O termo “equidade” é amplamente utilizado por formuladores de políticas educacionais para descrever uma miríade de programas e práticas destinadas a preencher a suposta lacuna de desempenho racial. A pesquisa sobre como a equidade tem sido usada nessas políticas normalmente explora como os atores políticos com baixa vontade e estrutura de capacidade e implementam suas reformas. Poucos estudos, no entanto, exploram reformas orientadas para a equidade iniciadas e apoiadas por formuladores de políticas que afirmam apoiar fervorosamente a equidade educacional. O objetivo desta análise política crítica foi examinar como a retórica usada por atores políticos que apóiam a equidade pode ter reforçado as ideias neoliberais e, inadvertidamente, mantido a inocência branca e o racismo daltônico. Examinando a política das Escolas Comunitárias nas escolas da cidade de Nova York, este estudo descobriu que algumas iniciativas de equidade são circunscritas por seu foco em “todas as vidas”, o que pode inadvertidamente reforçar o status quo nas escolas.