Uma moeda, duas faces: Representações sociais da liberdade de cátedra no ensino superior do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.29.5344Palavras-chave:
Liberdade de cátedra, representações sociais, ensino público, ensino privado, BrasilResumo
Neste artigo, analisamos como professores(as) universitários representam socialmente a Liberdade de Cátedra na atividade docente. Para atingir o objetivo proposto, realizamos vinte entrevistas com professores(as) de cursos de Ciências Sociais Aplicadas na educação superior pública e privada no Brasil, respectivamente com nomes fictícios de UNIPUB e CENU. Tomamos como base de análise a Teoria das Representações Sociais e as quatro dimensões da Liberdade de Cátedra, a saber: ensinar, aprender, pesquisar e divulgar. Nossos achados demonstram pontos de convergência e divergência entre as duas instituições. Ambas centram a liberdade no professor, mas divergem quanto à presença de outros indivíduos no processo de ensino e aprendizagem e, portanto, na representação da Liberdade de Cátedra. Ademais, dimensões como pesquisar e divulgar demonstraram diferenças acentuadas, enquanto na CENU a pesquisa é uma atividade voltada para a composição da aula e a divulgação é uma atividade distante, na UNIPUB há caráter científico e crítico. Em linhas gerais, a liberdade é representada e guiada por diretrizes passíveis de gerar conflitos na CENU, enquanto na UNIPUB, há uma livre atuação que, por vezes, é utilizada de forma inadequada.Downloads
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Publicado
2021-02-01
Como Citar
Slongo Garcia, B. E., Pimentel, P. C., & Ferreira, J. M. (2021). Uma moeda, duas faces: Representações sociais da liberdade de cátedra no ensino superior do Brasil. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 29, 11. https://doi.org/10.14507/epaa.29.5344
Edição
Seção
Articles