Uma moeda, duas faces: Representações sociais da liberdade de cátedra no ensino superior do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.29.5344

Palavras-chave:

Liberdade de cátedra, representações sociais, ensino público, ensino privado, Brasil

Resumo

Neste artigo, analisamos como professores(as) universitários representam socialmente a Liberdade de Cátedra na atividade docente. Para atingir o objetivo proposto, realizamos vinte entrevistas com professores(as) de cursos de Ciências Sociais Aplicadas na educação superior pública e privada no Brasil, respectivamente com nomes fictícios de UNIPUB e CENU. Tomamos como base de análise a Teoria das Representações Sociais e as quatro dimensões da Liberdade de Cátedra, a saber: ensinar, aprender, pesquisar e divulgar. Nossos achados demonstram pontos de convergência e divergência entre as duas instituições. Ambas centram a liberdade no professor, mas divergem quanto à presença de outros indivíduos no processo de ensino e aprendizagem e, portanto, na representação da Liberdade de Cátedra. Ademais, dimensões como pesquisar e divulgar demonstraram diferenças acentuadas, enquanto na CENU a pesquisa é uma atividade voltada para a composição da aula e a divulgação é uma atividade distante, na UNIPUB há caráter científico e crítico. Em linhas gerais, a liberdade é representada e guiada por diretrizes passíveis de gerar conflitos na CENU, enquanto na UNIPUB, há uma livre atuação que, por vezes, é utilizada de forma inadequada.

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Biografia do Autor

Bruno Eduardo Slongo Garcia, Universidade Federal do Paraná - Universidade Positivo - Centro Universitário Campos de Andrade

Doutorando em Administração (Estratégia e Análise Organizacional) pelo PPGADM-UFPR, Mestre em contabilidade pelo PPGCONT-UFPR. Especialista em Gestão de Negócios pelo Decont (UFPR) e Bacharel em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Professor e pesquisador da área de Gestão na Uniandrade, e tutor no MBA da UFPR. Interesses de pesquisa: institucionalismo, interacionismo simbólico e estratégia organizacional.

Pedro Chapaval Pimentel, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Administração (Estratégia de Marketing) pelo PPGADM-UFPR e Mestre em Comunicação pelo PPGCOM-UFPR. Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia (UNICURITIBA) e Bacharel em Administração (FAE) e em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas (UFPR). Organizador dos livros: "O Brasil vai às urnas: as campanhas eleitorais para presidente na TV e internet" (EDUEPB, 2019) e "As Eleições Estaduais no Brasil: estratégias de campanha para TV" (Ed. Syntagma, 2019). Pesquisador do Grupo de Pesquisa Comunicação Eleitoral (CEL-UFPR) e do Grupo de Pesquisa Estratégia de Marketing (PPGADM-UFPR). Interesses de pesquisa: estratégias de marketing, comunicação política e direitos humanos.

Jane Mendes Ferreira, Universidade Federal do Paraná

PPossui graduação em Ciências Contábeis (PUCPR), especialização em contabilidade e finanças (UFPR), mestrado (PUCPR) e doutorado em Administração (UP). Docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu. É membro da Diretoria da Anegepe (gestão 2020-2022) atuando como secretária da associação. Interesses de pesquisa: gestão estratégica, empreendedorismo, metodologia da pesquisa e didática do Ensino Superior.

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Publicado

2021-02-01

Como Citar

Slongo Garcia, B. E., Pimentel, P. C., & Ferreira, J. M. (2021). Uma moeda, duas faces: Representações sociais da liberdade de cátedra no ensino superior do Brasil. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 29(January - July), 11. https://doi.org/10.14507/epaa.29.5344

Edição

Seção

Articles