Oficializando: A institucionalização da hegemonia do inglês nos Estados Unidos
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.29.5741Palavras-chave:
Política linguística, Política “somente em inglês”, inglês oficial, política de linguagem educacionalResumo
A partir de uma análise crítica do discurso como referencial teórico e como instrumento metodológico, este estudo examina a legislação que instituiu o inglês como língua oficial em 30 estados. Esta pesquisa captura a motivação e a lógica das políticas, seus objetivos declarados e suas implicações para a educação. Esta análise situa o discurso constituído pela política de oficialidade da linguagem em seu contexto sócio-histórico e a conceituação de língua e raça nos Estados Unidos. Os resultados indicam que a legislação que institui o inglês como língua oficial responde a uma ideologia raciolingüística conservadora com o intuito de reafirmar a hegemonia do inglês como mecanismo interno de colonização. El movimiento “inglés oficial” intenta imponer prácticas monolingües en el gobierno y en la educación que sirven como instrumento para mantener el status quo y, así, perpetuar el privilegio de la raza blanca y la subordinación de inmigrantes, y las comunidades negras, indígenas y de cor.