Experiências na graduação da Unifesp: A avaliação de egressos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.30.6058

Palavras-chave:

experiência estudantil, ensino superior brasileiro, egressos da Universidade Federal de São Paulo, impacto da graduação, estudantes de primeira geração

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar de que maneira os egressos de diferentes perfis sociodemográficos e culturais avaliam suas experiências de formação na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e as relacionam ao seu crescimento individual. Para tanto, investiga a existência de associação entre características pessoais de ex-alunos a fatores como desenvolvimento da atividade profissional na área de formação, facilidade de obter emprego, nível salarial e continuidade dos estudos. Foi aplicado um questionário online, com link de acesso enviado por e-mail aos egressos dos cursos de graduação, entre os meses de abril e agosto de 2020, sendo obtidas 1.795 respostas. Além dessa consulta, foi utilizado também o coeficiente de rendimento acadêmico acumulado de cada respondente até o final de seu curso, informação extraída do sistema de registro acadêmico da instituição. Com o intuito de verificar o efeito da passagem pela universidade em diferentes grupos de indivíduos, foi elaborado um indicador para diferenciar os egressos segundo seu pertencimento étnico-racial e a experiência prévia de gerações ascendentes na educação superior. Para o tratamento dos dados, efetuou-se análise fatorial exploratória do questionário de avaliação do curso e testes de Qui-quadrado para mensurar a relação entre variáveis qualitativas. Os principais resultados indicam que as experiências na Unifesp foram positivamente qualificadas e tiveram influência na trajetória pessoal e profissional dos egressos, persistindo, contudo, desigualdades no que se refere à facilidade para se empregar, ao aumento da faixa de renda e à continuidade dos estudos, a depender do pertencimento étnico-racial e da experiência prévia de gerações ascendentes na educação superior.

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Biografia do Autor

Maria Angélica Pedra Minhoto, Universidade Federal de São Paulo

Pós-doutora em Educação (2021) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutora e Mestre em Educação, Graduada em Economia e Pedagogia pela mesma instituição. Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Avaliação de Políticas Educacionais (CNPq) e do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência - SoU_Ciência (CNPq-Unifesp). Pesquisadora do Observatório da Educação Superior da EFLCH-Unifesp.

Magali Aparecida Silvestre, Universidade Federal de São Paulo

Pós-doutora em Educação pelo Doutorado Latino Americano da Universidade Federal de Minas Gerais, Doutora e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pedagoga. Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Observatório do Desenvolvimento Profissional Docente e Inovação Pedagógica (CNPQ) e Coordenadora do Observatório de Educação Superior da EFLCH, Unifesp. Membro do Grupo de Trabalho Formação de Professores da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa (Anped) e secretária regional Sudeste da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope).

Deise Lopes de Souza, Universidade Federal de São Paulo

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de São Paulo, Mestre em Educação e Graduada em Pedagogia pela mesma instituição. Professora da Rede Municipal de São Paulo. Pesquisadora do Grupo de pesquisa Avaliação de Políticas Educacionais e do Observatório da Educação Superior da EFLCH-Unifesp.

Regina Célia Reis, Universidade Federal de São Paulo

Pós-doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutora e Mestre em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e Graduada em Ciências Sociais pela mesma instituição. Foi professora visitante da Universidade Federal de São Paulo (2019-2021) e da Universidade Federal do ABC (2014-2016). Possui experiência profissional e acadêmica nos assuntos de políticas públicas, planejamento territorial e cooperação intergovernamental. Foi consultora no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil - PNUD/Brasil (2014-2015) e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (2016-2018).

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Publicado

2022-05-03

Como Citar

Minhoto, M. A. P., Silvestre, M. A., Souza, D. L. de, & Reis, R. C. (2022). Experiências na graduação da Unifesp: A avaliação de egressos. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 30, (65). https://doi.org/10.14507/epaa.30.6058

Edição

Seção

Experiência do Aluno na Educação Superior Latino-americana