(Des)estruturação da carreira docente nas universidades federais
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.30.6595Palavras-chave:
Carreira docente, Universidades federais, Desestruturação, Reforma Empresarial da Educação Superior.Resumo
O artigo é fruto de pesquisas voltadas ao estudo da Educação Superior no Brasil. O recorte do artigo recai sobre a carreira dos docentes do magistério superior das universidades federais, com o objetivo de identificar e analisar o significado das alterações processadas no período de 2012 a 2018. O ponto de partida do estudo é o ano de 2012, devido à deflagração de uma grande greve nacional dos docentes dessas instituições, em que uma das reivindicações foi a carreira única. Tal greve perdurou por 120 dias e seu desfecho foi conflituoso com aprovação de um novo plano de carreira docente contrário as reivindicações da categoria. O estudo é pautado em pesquisa documental com análise de legislações, documentos oficiais e publicações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. O estudo evidencia a desestruturação da carreira docente das universidades federais ao longo da década de 1990 e seu aprofundamento a partir de 2012, em consonância com a reforma empresarial da educação superior empreendida no país, no período. Aponta, também, que essa situação tende a se agravar com as medidas em curso, que visam consolidar o novo modelo de universidade gerida por organizações sociais.
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