Políticas de qualidade e autonomia em tempos de crise económica: Governar o sector da educação e cuidados da primeira infância
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.30.6844Palavras-chave:
qualidade, autonomia, OECD, crisis económica, governaçãoResumo
Este estudo centra-se no debate em torno das políticas e práticas globais relacionadas com o sector da Educação e Cuidados da Primeira Infância (ECPI), utilizando o contexto político grego como exemplo. Baseando-se na literatura de estudos críticos sobre políticas educativas, este documento interroga-se sobre os complexos conceitos de qualidade e autonomia, que são centrais na agenda global. Fazemo-lo explorando a forma como as medidas de austeridade internacionais e nacionais, impostas em muitos países –e especialmente na Grécia, marcada por uma crise económica devastadora na última década– afectaram a sua re-interpretação e tradução. Os nossos dados empíricos sugerem que os directores municipais da ECPI, entrevistados no contexto da nossa investigação, têm opiniões diversas sobre a qualidade, levantando questões de desigualdade, participação limitada e baixo nível de realização. O estudo gera reflexões que sugerem que a ideia de autonomia tem sido sistematicamente associada às lutas económicas da Grécia e, portanto, compreendida e reinterpretada pelos participantes de uma forma restrita que limita a sua acção. A forma como estas noções são re-contextualizadas a nível municipal, e as consequências para a provisão ECPI, colocam como questões-chave desta investigação.
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