Vivências e aprendizagens no ensino superior de jovens assentados: Entre a Venezuela e o Brasil

Autores

  • Luíza Souza Freitas Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE
  • Maria Celeste Reis Fernandes de Souza Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)
  • Sueli Siqueira Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) https://orcid.org/0000-0002-1802-4751

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.30.7267

Palavras-chave:

território, migração, educação do campo, ensino superior

Resumo

O artigo se alia à temática da Educação do Campo, com atenção para a educação nos Assentamentos de Reforma Agrária e o direito ao Ensino Superior. O objetivo é refletir sobre vivências e aprendizagens de jovens assentados(as) da região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, Brasil, marcada pela luta pela terra e pela cultura migratória, cujo acesso ao Ensino Superior coloca-os(as) na condição de migrantes. Adota-se como referencial teórico estudos sobre Educação do Campo e juventude do campo, território, migração, em diálogo com a teoria da relação com o saber.  Os dados foram produzidos a partir da construção de relatos biográficos e entrevistas orais. A análise explicita a trajetória educacional em direção ao Ensino Superior, vínculos territoriais, vivências e aprendizagens por meio de “figuras do aprender” (Charlot, 2000, 2009, 2021). Foram identificadas como figuras do aprender no movimento de Estar Lá (na Venezuela, na Universidade) e, ao mesmo tempo, Estar Aqui (no Brasil, no Assentamento): a rotina, a militância e o retorno. Os resultados evidenciam que as vivências e as aprendizagens em outro país dos(as) jovens assentados(as) reafirmam sua identidade territorial, e eles(as) desejam, a partir da qualificação como médicos(as), retornar para o país de origem.

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Biografia do Autor

Luíza Souza Freitas, Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE

Mestre pelo Programa Interdisciplinar em Gestão integrada do Território (2021) pela Universidade Vale do Rio Doce, Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Viçosa e Graduada em Pedagogia pela Universidade Vale do Rio Doce. Pedagoga na Universidade Vale do Rio Doce e integrante do Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (NIESD/UNIVALE).

Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)

Mestre pelo Programa Interdisciplinar em Gestão integrada do Território (2021) pela Universidade Vale do Rio Doce, Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Viçosa e Graduada em Pedagogia pela Universidade Vale do Rio Doce. Pedagoga na Universidade Vale do Rio Doce e integrante do Núcleo Interdisciplinar de Educação, Saúde e Direitos (NIESD/UNIVALE).

Sueli Siqueira, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)

Pós doutorado no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa - CIES-IUL (2012). Doutorado em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998). É professora titular da Universidade Vale do Rio Doce. Coordenação do Núcleo de Estudos Multidisciplinar Sobre Desenvolvimento Regional - NEDER - UNIVALE. Autora e Organizadora dos livros Trabalho e violência (2012), O trabalho e pesquisa científica na construção do conhecimento (2005), Sonhos, sucesso e frustrações na emigração de retorno (2009), Ligações Migratórias Contemporâneas. Brasil, Estados Unidos e Portugal (2018).

Publicado

2022-12-13

Como Citar

Freitas, L. S., Souza, M. C. R. F. de, & Siqueira, S. (2022). Vivências e aprendizagens no ensino superior de jovens assentados: Entre a Venezuela e o Brasil. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 30, (180). https://doi.org/10.14507/epaa.30.7267

Edição

Seção

Articles