A rubricação da avaliação e a fabricação dos professores em “agentes de mudança” numa escola secundária inclusiva na cidade de Buenos Aires, Argentina
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.31.7375Palavras-chave:
identidades de trabalho dos professores, avaliações educacionais, rubricas, dispositivo, nível secundárioResumo
Na Argentina, desde os anos 70, e especialmente após a promulgação do ensino secundário obrigatório em 2006, foram identificadas várias políticas que propõem transformar aspectos fundamentais do ensino e da aprendizagem. Entre elas, as formas de avaliação têm sido um foco central de atenção. Este artigo contribui para o campo dos estudos sociológicos sobre avaliação escolar e inclusão educativa, analisando os efeitos do dispositivo de avaliação estandardizada “rubricas” na fabricação (Ball, 2003) do professor ideal ou desejado numa escola “inclusiva” e “experimental”. Argumentamos que o processo de problematização da avaliação, através da adopção situada de rubricas, reorganizou práticas, alterou as relações sociais entre professores e entre professores e autoridades, e desafiou as suas identificações profissionais - definindo o trabalho do professor desejável como um “agente de mudança” colaborativo, flexível, reflexivo e responsável pela aprendizagem dos alunos. Com base num estudo qualitativo, analisámos reuniões do chamado “Colegio de Docentes” em que participaram autoridades, assessores pedagógicos e a grande maioria dos professores; entrevistas com professores e autoridades; e documentos escolares.
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