Com mais poder ou assediados? A responsabilidade dos/as diretores/as no contexto do regime de diversidade de provedores escolares na cidade de Nova York
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v20n1.2012Palavras-chave:
responsabilidade dos/as diretores/as, a governabilidade, análise de políticas, programas urbanos.Resumo
Em 2008, o regime que rege as escolas em Nova York continha duas políticas de criação de mercados educativos. Cada uma reformulou os incentivos para os diretores/as de escolas. Uma eliminou as grandes escolas secundárias, substituindo-as por quatro a oito pequenas escolas. A outra substituiu a prestação de serviços para o Distrito Escolar Unificado por onze organizações de apoio escolar (SSO é a sigla em Inglês). Ambas as regras eram destinadas a dar novos poderes para os/as diretores/as. Este estudo de entrevista com uma pequena amostra, aleatória e estratificada de diretores/as de escolas de Ensino Médio utiliza métodos mistos para analisar 241casos detalhando as reações dos respondentes. As perguntas incluíram interrogar se os/as diretores/as experimentaram essas políticas como fatores de maior empoderamento. Os resultados mostram que dois terços dos/das diretores/as se sentiram perseguidos em vez de com mais poder; os incentivos foram insuficientes para dar um direcionamento claro e confiança em suas próprias decisões. Este estudo conclui estimando que recursos adicionais poderiam ser necessárias para ampliar o número de diretores/as que se sentiram com mais poder para sejam a maioria dos/as directores/as.