A teoria da atuação de Stephen Ball: E se a noção de discurso fosse outra?

Autores

  • Alice Casimiro Lopes Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.24.2111

Palavras-chave:

política de currículo, teoria da atuação, tradução, interpretação

Resumo

Os estudos de políticas curriculares, e políticas educacionais de forma geral, com base nas abordagens teóricas de Ball difundidas no fim dos anos 1980, permanecem sendo considerados potentes, no Brasil e em outros países do mundo, em diferentes investigações. Diferentes trabalhos incorporam a abordagem do ciclo de políticas à investigação curricular, contribuindo para ampliar o entendimento de currículo e abrindo para outras agendas de pesquisa, particularmente aquelas dirigidas às conexões entre os constrangimentos estruturais e as possibilidades de agência. Focalizo, assim, neste artigo a teoria da atuação de Ball, fazendo-a dialogar com a teoria do discurso de registro pós-estrutural apoiada em Laclau e Derrida. Interessa-me reforçar o registro pós-estrutural já presente nas discussões de Ball, apostando na sua produtividade para visões mais complexas das políticas de currículo que questionem a separação entre intepretação e tradução, proposta e prática, estrutura e agência.

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Biografia do Autor

Alice Casimiro Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pesquisadora nível 1C do CNPq, membro do CA ED CNPq, Cientista do Nosso Estado Faperj, Editora da Transnational Curriculum Inquiry, autora de vários livros, capítulos e artigos sobre política de currículo, organização curricular e pensamento curricular.

Publicado

2016-02-29

Como Citar

Lopes, A. C. (2016). A teoria da atuação de Stephen Ball: E se a noção de discurso fosse outra?. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 24, 25. https://doi.org/10.14507/epaa.24.2111

Edição

Seção

Stephen J. Ball y la investigación sobre políticas educativas en América Latina