Conhecimento bancário em política de educação global: Uma análise bibliométrica das publicações do Banco Mundial sobre parcerias público-privadas
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.24.2523Palavras-chave:
Banco Mundial, política de educação global, análise bibliométrica, redes de políticasResumo
Como líder mobilizador de desenvolvimento internacional e conhecimento educacional, o Banco Mundial foi criticado em duas áreas fundamentais: (1) o domínio do pensamento econômico em suas políticas, e (2) seu conhecimento “norte-gerado" que informa seu trabalho no sul Global. Neste trabalho, investigamos a base disciplinar de conhecimento do Banco, assim como a sua representação geográfica. Este estudo presta uma atenção especial à mobilização de conhecimentos relacionados a uma das prescrições políticas mais controversas do mundo, e uma em que o Banco tem apoiado historicamente: o engajamento do setor privado na educação. Ao empregar os conceitos de imperialismo econômico e redes de políticas para enquadrar nosso estudo, e através do uso de uma abordagem metodológica e bibliométrica, traçamos os padrões de autoria de publicações citadas em uma série de importantes documentos do Banco Mundial sobre o engajamento do setor privado na educação. Nossos resultados mostram que o Banco Mundial mobiliza a produção de pesquisa do hemisfério norte, o que reflete um enfoque disciplinar econômico desproporcionado. Além disso, através de um mapeamento dos autores citados, essa rede é mostrada para ser altamente estreitas e da privilégios a autores de um pequeno subconjunto de instituições de elite.