Felicidade! Passei no vestibular, mas a faculdade é particular: Paradoxos da educação superior brasileira

Autores

  • Annor da Silva Junior Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) http://orcid.org/0000-0003-4124-5277
  • Priscilla de Oliveria Martins-Silva Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) http://orcid.org/0000-0002-2922-6607
  • Katia Cyrlene de Araújo Vasconcelos Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Vitor Correa da Silva Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Mariana Ramos de Melo Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.25.2902

Palavras-chave:

educação superior brasileira, fronteira entre o público e o privado, Instituição de Educação Superior (IES), inclusão e/ou exclusão social

Resumo

Inspirado no samba clássico de Martinho da Vila, discutimos neste ensaio teórico os paradoxos da educação superior brasileira. Para isso, traçamos a evolução da educação superior desde o período colonial até a atualidade. Com base nesta evolução identificamos os seguintes paradoxos: a fronteira entre o público e o privado; o papel e as características das Instituições de Educação Superior (IES), em termos do regime tributário, da transparência na divulgação de informações e na prestação de contas à sociedade; e, por fim, o papel da educação superior e sua influência nos processos de inclusão e/ou de exclusão social para dois dos principais atores sociais envolvidos: os discentes e os docentes. O ponto central dos paradoxos parece estar na concepção de educação como um bem público e direito social e na prática vivenciada da educação como uma mercadoria. A análise desses paradoxos remete ao entendimento de que a educação não cumpre efetivamente o seu papel na inclusão social de discentes e docentes, pelo contrário, atua como mecanismo de exclusão social. Com isso, é relevante repensar a educação superior como forma de resolver esses paradoxos e viabilizar a formação de “pequenos burgueses” em vez de “pobres coitados”.

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Biografia do Autor

Annor da Silva Junior, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professor do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

Priscilla de Oliveria Martins-Silva, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professora do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Katia Cyrlene de Araújo Vasconcelos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre em Administração pela FUCAPE.

Vitor Correa da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Mariana Ramos de Melo, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Mestranda em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Graduada em Administração pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG).

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Publicado

2017-09-04

Como Citar

Silva Junior, A. da, Martins-Silva, P. de O., Vasconcelos, K. C. de A., Silva, V. C. da, & Melo, M. R. de. (2017). Felicidade! Passei no vestibular, mas a faculdade é particular: Paradoxos da educação superior brasileira. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 25, 97. https://doi.org/10.14507/epaa.25.2902

Edição

Seção

Articles