A obrigatoriedade escolar desafiada: Quem abandona quem? A exclusão escolar de jovens em condições vulneráveis

Autores

  • Nora Gluz Universidad de Buenos Aires Universidad Nacional de General Sarmiento
  • Inés Rodríguez Moyano IICE-UBA e IDH-UNGS

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.26.3194

Palavras-chave:

olítica social, escola secundária, escola obrigatória, exclusão educacional

Resumo

A Argentina, como outros países da América Latina, com a virada do século inicia um processo político que alguns autores caracterizaram como um “novo signo”, no qual os governos desse período avançam na revalorização da política contra a “Mão invisível” do mercado e a expansão dos direitos de garantir o acesso aos mecanismos de proteção social aos grupos historicamente excluídos. O chamado período “Kirchnerista” (2003-2015) que protagonizou essa etapa na Argentina, foi distinguido pela implementação de novas regulações no campo da escola tendendo a expandir a escolaridade através de intervenções que apoiam a responsabilidade do Estado em relação a trajetórias dos novos públicos escolares que deviam, por lei, serem integrados no nível secundário (Lei Nacional de Educação nº 26.206). Embora os avanços legislativos e as políticas implementadas que acompanharam esse processo, significaram um esforço público significativo para alcançar esse direito, as medidas disponíveis não foram capazes de interpelar um setor de jovens em situação de extrema vulnerabilidade social que estão fora do sistema escolar e, muitos deles também, fora dos sistemas de proteção social reorientados na última etapa desses governos.Neste artigo, estamos interessados em discutir como as categorias oficiais responsáveis por esse fenômeno são insuficientes para compreender de forma complexa o problema da exclusão escolar e, portanto, para construir alternativas de ação adequadas para esses grupos de população. Como fonte empírica foram utilizados os resultados da pesquisa sobre as chamadas “políticas de inclusão” na escola secundária, desenvolvidas durante os anos de 2014 e 2015, na Província de Buenos Aires, jurisdição que se caracterizou precisamente por ter implantado no referido período um conjunto amplo de medidas que tendem a melhorar os processos de integração ao denominado "novo secundário" através de dispositivos para os grupos juvenis que não completaram a educação básica obrigatória. O objetivo deste artigo será apresentar, na perspectiva dos jovens excluídos do acesso à escola, uma análise dos processos que conduzem a essa situação e sua relação com as políticas vigentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nora Gluz, Universidad de Buenos Aires Universidad Nacional de General Sarmiento

Dra en Educación por la UBA, Prpfesora e investigadora del Instituto del Desarrollo Humano de la UNGS, Profesora de la Facultad de Ciencias Sociales e investigadora del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación de la UBA. Coordinadora del Grupo de Trabajo de CLACSO Políticas Educativas y Derecho a la Educación.

Inés Rodríguez Moyano, IICE-UBA e IDH-UNGS

Socióloga y Magister en Investigación en Ciencias Sociales por la Universidad de Buenos Aires. Docente e investigadora de la Universidad de Buenos Aires y de la Universidad Nacional de Hurlingham. Integrante de equipos de investigación del IICE-UBA y del IDH-UNGS. Directora del Proyecto “Políticas sociales, intervenciones socioeducativas y escuela secundaria: continuidades, transformaciones y desafíos frente a la ampliación de la obligatoriedad escolar a nivel local desde el 2006 a la actualidad” en la UNAHUR. 

Publicado

2018-12-03

Como Citar

Gluz, N., & Rodríguez Moyano, I. (2018). A obrigatoriedade escolar desafiada: Quem abandona quem? A exclusão escolar de jovens em condições vulneráveis. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 26, 162. https://doi.org/10.14507/epaa.26.3194

Edição

Seção

Políticas de Inclusión y Extensión de la Obligatoriedad Escolar