Educação de pessoas jovens e adultas, letramentos e tecnologias no Brasil: Políticas e brechas históricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.31.7534

Palavras-chave:

educação de pessoas jovens e adultas, tecnologias digitais da informação e comunicação, decolonialidade, multiletramentos

Resumo

A exclusão social e educacional de jovens e adultos das camadas populares no Brasil, agravada pela exclusão digital, tem dificultado e impedido o acesso a direitos humanos e fundamentais. Este artigo tem por objetivo analisar o(s) papel(éis) das tecnologias analógicas e digitais em políticas de Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) no Brasil em diferentes períodos históricos. O referencial teórico baseia-se em quatro campos de estudos que se inter-relacionam nesta pesquisa: EPJA, decolonialidade, letramentos e tecnologias em educação. A metodologia segue os aportes da pesquisa documental, tendo sido analisados documentos relativos a: Escolas radiofônicas, Plano Nacional de Alfabetização, Mobral, Projeto Minerva, Telecurso, Fundação Educar, Programa Alfabetização Solidária, Pronera, Programa Brasil Alfabetizado, Projovem, Proeja, Pronatec e Ejatec. Como resultados, identificamos que as tecnologias desempenharam papéis divergentes em decorrência de usos, significados e sentidos tecnicistas ou emancipatórios a elas atribuídos e da qualidade da infraestrutura, conteúdos e recursos tecnológicos disponíveis. O estudo traz contribuições para a problematização de práticas descontextualizadas e massificadoras envolvendo tecnologias digitais da informação e comunicação e argumenta a favor de sua integração ao currículo da EPJA, de forma crítica, autoral e transformadora.

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Biografia do Autor

Jarina Rodrigues Fernandes, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora Associada do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas e do Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro de Educação e Ciências Humanas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA – UFSCar.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Livre docente em Educação (PUC-SP), Professora associada do Departamento de Educação, Formação, Gestão e Tecnologias, da Faculdade de Educação, da PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa Formação de Educadores com suporte em meio digital. Tópicos de pesquisa: tecnologias e formação de professores, educação online, currículo e tecnologias, web currículo.

Marcela Fontão Nogueira, Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de São Carlos – PPGE/UFSCar. Professora de atendimento Educacional Especializado no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos CIEJA Perus I. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA-UFSCar.

Mariah Cruz de Souza Tronco, Universidade Federal de São Carlos

Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal de São Carlos, membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA-UFSCar. Educadora popular no Movimento de Alfabetização (MOVA) de São Carlos.

Publicado

2023-05-09

Como Citar

Fernandes, J. R., Almeida, M. E. B. de, Nogueira, M. F., & Tronco, M. C. de S. (2023). Educação de pessoas jovens e adultas, letramentos e tecnologias no Brasil: Políticas e brechas históricas. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 31. https://doi.org/10.14507/epaa.31.7534

Edição

Seção

Educação de Pessoas Jovens e Adultas, Letramentos e Decolonialidade