Perda e recuperação de aprendizagem devido à COVID-19 no Brasil: Avaliando lacunas entre grupos sociais
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.32.8082Palavras-chave:
perda de aprendizagem, COVID-19, diferenças-em-diferenças, recuperaçãoResumo
Estudantes de mais de 150 países vivenciaram o fechamento das escolas durante a pandemia da COVID-19. Nos anos seguintes, foram publicados diversos estudos que procuraram estimar os impactos destas interrupções educacionais em um conjunto diversificado de resultados, incluindo a aprendizagem dos alunos. Este artigo contribui para este corpo de pesquisa examinando evidências causais ao aplicar a metodologia de diferenças em diferenças (DID). Os resultados sugerem que o fechamento de escolas levou a perdas de aprendizagem em matemática para alunos do último ano do ensino médio em escolas públicas do Distrito Federal no Brasil. E embora todos os grupos raciais tenham sofrido perdas de aprendizagem, os estudantes brancos e asiáticos sofreram as perdas mais significativas em 2020. Não encontramos provas de recuperação da aprendizagem em 2020 e 2021 para nenhum dos grupos raciais, sugerindo que as perdas de aprendizagem persistiram após a reabertura das escolas. Encontramos, no entanto, possíveis sinais de recuperação para estudantes do último ano do ensino médio do sexo feminino em comparação com estudantes do sexo masculino. No entanto, as diferenças de desempenho entre homens e mulheres ainda são proeminentes quando comparamos dados de 2016 a 2021. A utilização das teorias da análise crítica de políticas e da desigualdade efetivamente mantida podem oferecer esclarecimentos sobre as significativas disparidades de aprendizagem vivenciadas pelos alunos.
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