Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção

Autores

  • Débora Nunes PhD. em Educação Especial, Docente do Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Eliana Rodrigues Araújo Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte –

DOI:

https://doi.org/10.14507/epaa.v22n84.2014

Palavras-chave:

autismo, educação infantil, intervenção precoce

Resumo

Nas últimas décadas, a eficácia dos programas de intervenção, em autistas, na primeira infância, se constitui objeto de pesquisa amplamente investigado. Os pressupostos teóricos da neuroplasticidade e abordagens desenvolvimentistas são factuais quanto à importância do tratamento precoce e intensivo para essa população.  Nessa perspectiva, estudos indicam a necessidade de serem  incluídas crianças, antes dos cinco anos de idade, em programas de intervenção com carga-horária de, no mínimo, 25 horas semanais. No caso, o ensino infantil é um segmento educacional altamente promissor, na implementação de práticas interventivas focadas nesse contingente infantil. Além de atender alunos de 0 a 5 anos, em regime de horário integral ou parcial, o ensino infantil tem como propósito promover o desenvolvimento integral do educando, contemplando aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. O presente artigo tem como objetivo descrever os fundamentos da intervenção precoce, com ênfase nas melhores práticas interventivas, direcionadas para populações com autismo. Como complemento, discute-se a relevância dessa modalidade de atendimento no contexto nacional da educação infantil.

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Biografia do Autor

Débora Nunes, PhD. em Educação Especial, Docente do Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Ph.D. em Educação Especial pela Florida State University, com mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É docente dos Programas de Graduação e Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é editora adjunta da Revista Brasileira de Educação Especial e integrante da Base de Pesquisa sobre Educação de Pessoas com Necessidades Especiais (UFRN). Desenvolve pesquisas sobre autismo, comunicação alternativa e adaptação curricular.

Eliana Rodrigues Araújo, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte –

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com mais de 15 anos de experiência em intervenção precoce de crianças com autismo no contexto domiciliar. Atualmente é pedagoga na CAENE/UFRN, onde desenvolve estudos sobre a inclusão de alunos com autismo e atua como mediadora no processo de inclusão dos estudantes com autismo e altas habilidades na Universidade. 

Publicado

2014-08-11

Como Citar

Nunes, D., & Araújo, E. R. (2014). Autismo: a educação infantil como cenário de intervenção. Arquivos Analíticos De Políticas Educativas, 22, 84. https://doi.org/10.14507/epaa.v22n84.2014

Edição

Seção

Educação especial: diferenças, currículo e processos de ensino e aprendizagem