Problemas de estabilidade de desempenho dos professores não são novos: Limitações e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.14507/epaa.v23.1916Palavras-chave:
avaliação da política educacional, estabilidade dos professores, fins educativos, desempenho dos professoresResumo
Morgan, Hodge, Trepinski, e Anderson (2014) escreveram um artigo que confirma o que já sabemos sobre a estabilidade limitada dos efeitos que os professores têm sobre as avanços dos estudantes. Nese comentário, observamos outras contribuições potenciais do presente trabalho, que poderia informar a prática, política e pesquisa educacional. Enquanto notamos que Morgan e seus colegas não prestaram atenção suficiente para a história, temos a oportunidade de repensar as suas conclusões. Considerando-se o trabalho dos autores no contexto do passado e atual da pesquisa, propomos que este conjunto coletivo de provas estáveis deveria convencer os políticos de que não é razoável supor que os professores e o ensino é estável ao longo do tempo. Além deste importante oportunidade de influenciar a política, acreditamos que estes resultados destacam a necessidade de construir e expandir as medidas que usamos para definir e compreender o que é o bom ensino. Afinal, como já observamos (Lavigne & Good 2014; no prelo) bom ensino envolve muito mais do que o aumento na pontuação em testes padronizados